Um punhado de candidatos apostou os seus créditos políticos para tentarem ocupar a “cadeira” suprema do aparelho de estado deste nosso Portugal.
Uma candidatura dita supra-partidária, empunhando a bandeira do seu absentismo político… melhor dizendo… com mais ausência de palco do que outra coisa, uma outra enfunada a quatro ventos pelo apoio incondicional do seu aparelho partidário e governo vigente, uma outra, em contra-vento, desse mesmo aparelho partidário, traída… portanto dissidente. E porque a procissão ainda não estava completa outros estandartes se perfilaram.
Um… o da esquerda “formatada” e obediente ao estanque sistema comunista que pretendeu o aproveitamento das sinergias criadas em torno da figura do seu secretário-geral, visual ( e virtualmente ) “fora” do prototipo dos anteriores líderes, outro o de uma esquerda inconformada com a primeira e divergente das restantes, procurando “olhos nos olhos” afirmar-se no universo dum eleitorado já experimentado nas legislativas últimas. Por último o esquerdo estandarte menor ( apenas na importância de voto) de alguém que gostaria de ter a oportunidade de mostrar a sua coragem de “mudar de rumo”
Os panais bruxulearam em todas as frentes defendendo a sua “dama” tocados a ventos de esperança.
Os arquitectos dos moinhos de vento reinventados brandiram as lanças por suas Dulcineias e estas, proas de nau, deram corpo às vagas e marés das campanhas eleitorais que levaram e trouxeram as quimeras e as realidades conseguidas.
Cada um desembarcou na praia que mereceu.
Só um cravou a bandeira ao desembarcar na realidade desejada. Só esta bandeira ostenta uma esfera armilar, não a dos “novos mundos ao mundo” mas sim a de diferentes e novas vias de esperança e recuperação, não só de um “estado de alma” mas de milhões de almas de um Estado.
Por mim, o desfecho agrada-me e coaduna-se com o querer e esperança do meu voto mas não basta o novo Presidente dizer que será O “de todos os Portugueses “ .
Preciso será que todos os Portugueses O entendam como tal.
A vontade férrea de vencer as adversidades será o elo “chave” que deve colocar as duas áreas de governação sob uma única bandeira.
A nossa…
Sem comentários:
Enviar um comentário