16 julho 2006

MEU LAR É O BOTEQUIM


Estive em lista de espera para ler este livro.
A minha Cinusca tomou conta dele e de capítulo em capítulo, lá foi dando uma dica aqui, outra mais além e de consenso foi o "sal" com que temperou as expectativas de quem ainda não tinha lido a obra.... E logo eu, hipertenso crónico... a mim, ninguém me proibirá este "sal".
E eis que foi chegada a minha vez.
E eis-me, neste últimos momentos de leitura, apostado em exteriorizar o conteúdo do MEU LAR É O BOTEQUIM, rindo sózinho, falando sózinho e depois da obra lida, ávido por passar a curiosidade ao próximo e estabelecer uma empatia, por virtual que fosse, com todos os personagens, locais e texturas do ambiente grávido que "pariu" este filho de longa gestação, assistido por uma equipa de estalo ( Bule, Osório, Carne-Seca, Seis-com-Fome, entre outros....) e onde Edu Goldenberg seu progenitor lidera um processo de registo-patrimonial de uma comunidade fiel às suas reminiscências e origens, levado à "barra" nos mais importantes tribunais populares da Tijuca e Vila Isabel... os butecos... entre eles o "Estephanio's" palco das divertidíssimas ( mas sentidas e afectivas ) cenas que fazem dos personagens uma fortaleza expugnável onde "junta-te aos bons e serás mais um" mas antes....prestarás juramento na "Primeira missa" e mais à frente ( ou atrás ) venerarás a "santinha do edifício Chana" .
E tudo isto sob a égide de um largo Sorriso Maracanã e perante a evidência da frase preferida do Gasolina mendigando..... Do caos nasce a ordem!!!!!
Um livro a ler.... S.E.M.P.R.E
Tenho dito.

1 comentário:

Eduardo Goldenberg disse...

Ei, meu caro Próspero!!!!!

Que boa surpresa dar de cara com esse texto!!!

Fico feliz que você tenha gostado do livro, mesmo.

E espero poder recebê-los aqui para que a tudo e a todos vocês possam conhecer!

Um forte abraço!