18 fevereiro 2006

O PODER DA DEDUÇÃO

04h20 da madrugada.
Depois do turno ( e de uns copos com os amigos ) Octávio dormia já a sono solto...
Josefa virava-se e tornava a agitar-se como se estivesse ou com pesadelos ou com a digestão retardada.
Um começou a sentir-se incomodado e o outro apercebeu-se que incomodava.
A dado momento, Josefa soergue-se aflita e sai da cama. Dirige-se à casa de banho e por lá dá largas à sua indisposição.
De regresso à cama sente Octávio acordado, meio-cá, meio-lá, resmungando entre dentes: - Então?! Zefa, o que tens??.... Ao que ela responde: - Vê lá tu... antes de me deitar tomei um copo de leite e comi uma Maria e a estas horas ainda estou cheia e saciada.
No dia seguinte Octávio sai de casa, em claro abandono de lar, rosnando entre dentes: - Eu sabia... eu já desconfiava.... eu bem que desconfiava...
Josefa, inconsolável, com o pacote das bolachas nas mãos, trementes e chorosa, ficou-se a vê-lo sair não percebendo as razões daquele abandono....

4 comentários:

∫nês disse...

Não me digas que quando ela disse que tinha comido uma Maria o Octávio julgou que ela andava metida com a empregada, hehehe ;)

Fadalê disse...

era essa a intenção. O subentendido nem sempre é acessível.E ele lá foi.....

I disse...

Maria e o nome da ''suposta '' marca da bolacha...tipo biscoito maizena ou coisa do tipo

Cheshire disse...

eu posso supor q Josefa possa estar gravida, pois ela tem um enjoou e logo depois come ate se saciar.
Ou a msma tem tomado uns drink's escondida de Octávio e passou mau.