04 fevereiro 2006

" Ergeu-me no ar, segurou-me ao colo e, tal como o via fazer tantas vezes com a minha Mãe, deu-me a mão, para de seguida a encostar ao peito. Encostei também a cabeça ao ombro dele e naquele balouçar quase hipnótico, ficamos os dois de olhos fechados a escutar " ...

Este texto faz parte do blogue "casaco amarelo em (N.Yorque) Harvard" e pela mão e escrita de minha filhota ( hallo, Fatinita !!! ) uma prosa de recordações veio, de alguma forma, ternurar o meu dia e também envolver-me em alguma nostalgia, não daquela bafienta, chorosa e doentia mas daquela que nos faz sentir vivos, satisfeitos e agradecidos por se lembrarem de nós, desta tão linda quanta remeniscente forma.
Lembro-me de todos os momentos ternos, amorosos, bons e prazenteiros que tive com as minhas filhotas enquanto pequeninas e... elas sabem-no, estou sempre pronto para jogar ao berlinde, à apanhada, nadar, andar de bicicleta, sei lá!!!!! tantas coisas !!! Temos é que nos fazer pequeninos e corrermos furtivamente para o jardim... Depressa !! que o dia é curto e o sol vai alto !!!!....
E para terminar, direi!!!!

Sim filha, danço contigo...
Ontem, hoje, amanhã e sempre !!!!

3 comentários:

∫nês disse...

Eu sei que posso sempre contar contigo, Phadalê!
Fiquei assim a modos que com a lagrimita no canto do olho e o nó na garganta. Que desenho lindo, Fatinito.
Amo-te muito!
Tua filhota.

Fadalê disse...

Esse modo de estar confirma o que disse.
Obrigado pelo espaço em ti, para mim.

Eduardo Goldenberg disse...

(eu iria escrever Phadalê, mas me parece, a uma, íntimo demais, e a duas, não apropriado para o tratamento entre dois homens):

Tens sorte de teres uma filha como a que tens (e cá percebo-me a falar como vocês)... Dedicada ao pai, nada econômica quando demonstra o afeto.

Um forte abraço, com uma notícia: já tenho, no computador, o disco do Endrigo. A seu modo, deve agradecer a você, arquiteto da ponte que ora nos une. Afinal, veio do Harvard a tal gravação.

Edu