29 novembro 2005

A PONTE DO TRECO TRECO II

Isto promete !!!!

Após o capítulo primeiro desta saga, deitei mãos à obra e fiquei à espera de uma resposta da C.M.P.Régua, via email, a uma minha sugestão + pergunta relativas à ponte de ferro daquela Cidade.
Como disse, salvo erro, aquele grande senhor que é o Presidente Pinto da Costa, esperei sentado por causa das varizes ( ou coisa assim ) e bem o fiz !!!!!
São já passados largos dias ( semanas, pelo menos duas ) e népia de resposta.
Na procura de melhores informações para os temas em debate "google-pesquisei e.... encontrei este simpático endereço

"http://www.espigueiro.pt/noticias/imagens/2979_gr.jpg

site da Central de Informações Regionais que, logo em primeira página, me dava novas da ( velhinha ) ponte.
Cá vai o texto na íntegra....

07-07-2003
Régua: Autarquia insiste na recuperação de pontes sobre o rio Douro
Os projectos já estão em estudo no IEP

A Câmara Municipal do Peso da Régua ao longo de pontes da última década promoveu negociações com os diferentes Governos, alertando-os para a importante necessidade de recuperação e revitalização das pontes sobre o rio Douro – Ponte Metálica e Ponte Viária EN2.

As potencialidades do desenvolvimento turístico do Peso da Régua relacionam-se fundamentalmente com a sua massa urbana, o potencial cultural que lhe está associado e a sua localização, face aos recursos turísticos de significativo valor nacional e internacional associados ao Douro e ao sistema natural, cultural e económico do Vinho do Porto.

Existe um conjunto de potencialidades que concedem a Peso da Régua o seu perfil de plataforma turística do Douro. A Ponte Metálica integra esse conjunto, no âmbito da afirmação estratégica da cidade em termos do comércio, articulada com a promoção e valorização turística. Para isso, é intenção da Autarquia Reguense revitalizá-la, transformando-a numa zona pedonal ou velocipédica.

Relativamente à Ponte Viária da EN2, a autarquia lembra que é urgente o alargamento do seu tabuleiro, tendo em conta o fluxo intenso e diário do tráfego.

Não obstante o persistente empenhamento desta Câmara Municipal neste processo, junto da JAE e dos Institutos que lhe sucederam, certo é que o assunto, por vários motivos, não teve o acompanhamento necessário, tendo-se, por isso, protelado.
No decorrer deste ano, a Autarquia contactou o Instituto das Estradas de Portugal solicitando que fosse reiniciado o processo de trabalho conducente à concretização deste desiderato que, aproveitando o património existente, permitirá enobrecer e rentabilizar turisticamente Peso da Régua.

Em resposta ao solicitado, o IEP informou que, neste momento, está em curso um “Estudo de Viabilidade”, relativo à recuperação da Ponte Metálica da Régua. O estudo tem em vista a utilização (pedonal e de motociclos) da ponte, bem como a análise de soluções de intervenção e respectiva análise comparativa de custos.

O estudo desenvolve-se em três fases: Inspecção Principal; Inspecção Subaquática e Estudo de Viabilidade. Neste momento, foram já executados os trabalhos correspondentes à Segunda fase. O prazo de execução do Estudo de Viabilidade é de 150 dias.

Quanto ao alargamento da ponte de alvenaria da EN2, o IEP informou que esta intervenção obriga a uma análise equilibrada quanto aos custos e à viabilidade estética e estrutural do seu aproveitamento para uma plataforma mais ampla que, pode ser equacionado em função da eventual reabilitação da ponte metálica. Um possível estudo sobre esta matéria fica para um futuro próximo tendo em conta a dificuldade com que o cruzamento de veículos pesados se processa.


Se eu não sabia, se vocês não sabiam, e se nem a Câmara sabia ( pelos vistos...pois não respondeu ) agora !!!!! ficamos todos a saber.... há planos.

17 novembro 2005

A PONTE DO TRECO TRECO I


Na minha última visita à cidade do Peso da Régua, entre acaloradas conversas com as minhas ( belas ) sobrinhas, naturais dessa ( também bela ) cidade e região, veio a baila um tema algo misterioso, esotérico até, enleado nas reminiscências... as de agora...do nosso actual espaço físico e de outras que nos remeteram para áreas mais etéreas e que se prenderam com o facto de haver, ou não, reencarnação e se sim... bom !!!! Assunto de discussão para largo tempo, horas talvez mas... esse mesmo tempo atalhou-nos o passo e tivemos que fazer pausa. Não sem que ficasse no ar uma pesquisa sobre uma ponte antiga, de ferro, que desembocando no lado de lá na curva do Torrão se me afigura, desde sempre, um pequeno mistério.
Ou seja..
A minha querida sogrinha ( infelizmente já ausente ) contava que para se passar por lá se pagava uma pequena portagem ( ou pontagem, lol :) )... coisa de tostão ou meio tostão... vejam só.
Este que subscreve estas palavras tem a firme certeza, de que passou por ela, nos passeios que
seus Pais davam então, saídos do Porto para tantos outros lugares.
Segundo os cálculos e projecções de idade, a minha ( 52 primaveras...não é velhice... mas sim evolução....) não dava para que tal tivesse sucedido.
Olá!!!!! Nada de teimar, não senhor!!!
Deixámos no ar todas as hipóteses ( mesmo a menos terrena ) e comprometi-me, perante aqueles lindos olhos e entusiasmo, a fazer as minhas diligências e leituras sobre a matéria para, à posteriori, voltarmos ao tema.
Para já, estou em contacto net com a Câmara Municipal para sorver algumas informações que me possam ajudar e a par deste procuro leitura adequada onde puder.
Se a ponte ( como diz o poeta cantor ) é uma "miragem" para a outra margem... poderá ser também uma "passagem" e aqui fundir-se-ão ( e confundir-se-ão ?? ) as duas áreas do nosso suporte de vida. A física e a espiritual....
Espero ter o maior sucesso na pesquisa pois... antevejo vivas e acaloradas conversas...
Aguardem, então e por favor, pela parte II deste assunto, que espero venha a contento de todos.
E assim fica no ar o mistério do "treco - treco" expressão que define o barulho dos pneus sobre as traves de madeira e que ainda paira na minha memória.... e esta !!!! heinn!!!!!!

10 novembro 2005

Quem passa....


Lá diz a canção... " por Alcobaça... não passa sem lá voltar".....
O mesmo não acontece com VISEU. Quem por lá passa, desorienta-se e perde-se e logo, logo, a manga arregaça para não mais lá voltar, passar, ficar, etc etc etc....
Quem tem que atravessar a cidade confronta-se, à cabeça, com uma enormidade de rotundas ( vulgo...bolachas ) que se de alguma forma cumpre o seu dever de ordenar o tráfego não deixa de cansar um pouco, mas... o problema mesmo... é a falta de sensibilidade e horizontes curtos dos que, dirigindo o município, vivem o dia olhando para os seus umbigos e desleixam as condições dos que têm que passar, circular ou mesmo até ficar ( pernoitar ) naquela cidade.
Todos agradecem as importantes obras do IP3 e 5 e os Viseenses agradecem ainda mais o progresso e a desenvoltura económica e social que as comunicações ( estradas, acessos, etc ) lhes proporcionam.
Agora, o inadmissível é que, para um qualquer que queira atravessar a Cidade, tenha que se munir de um sofisticado GPS e uma Bolinha de Cristal ( e se calhar mais umas cartitas do Tarôt ) para adivinhar e encontrar e lêr as indicações que lhe proporcionem "entrar; cruzar; e sair" dali sem ficar com os nervos em pé, contribuindo para uma stressante condução...é de mais...
O exemplo mais recente foi agora em Novembro. Obras na saída de Viseu-Norte...desvios e mais desvios... eu queria ir para o sentido de Lamego... segui umas dúbias informações de "desvio ip5" cheguei a uma bolacha ( mais uma rotunda ) mesmo em frente a um hospital e... cadê as indicações para Lamego, Régua, V.Real ??? Com um pouco de jeito ficava logo ali (no hospital ) a receber tratamento aos nervos. Há, então, que perguntar a saída daquele labirinto a dois naturais que, com alguma dificuldade lá explicaram o "vai-que-não-vai" e "volta-que-não-torna" ( aí quase precisamos de uma bússola ) pelo que, depois de passar por cima do sítio onde estava, lá vieram mais "bolachas" e....finalmente....uma indicaçãozita de Lamego...vá lá, vá lá....
Mas o melhor estava para vir....
Numa definitiva "bolacha" vi, então, o que tanto ansiava... A29 AUTOESTRADA e um indicação kilométrica de cerca de 1,5 km para o dito desvio. Lá fui, coadjuvado por minha esposa, atento e observador e depois de cumpridos os 1,5km's, autoestrada....nickle's.
Parando de novo junto a um supermercado...mais uma pergunta...mais uma viagem... e logo ficamos a saber que... "- para apanharem a autoestrada têm que virar além para o ip5 sentido de Aveiro e só depois...mais além... é que encontram a dita !!!!
E foi assim, no meio de tanta desdita e infortúnio, que nos "safamos" de Viseu e seus Edis, não sem que jurasse logo ali.... De futuro, vou para a Régua pelo Porto... vindo de Setúbal, tanto faz... E sempre passo pela minha terra e famílias... e onde sou bem recebido é onde deixo o meu dinheiro. É assim que o turismo funciona !!!!
Com a minha roulotte tenho percorrido vários países da europa e indo por sítios nunca dantes visitados nunca tive problemas de maior com os caminhos a tomar.....
Porque somos tão "pequeninos" e "mesquinhos" se daí não provém nada de novo ???? Nem a copiar somos bons, irra !!!!.......
O protesto não foi ainda feito à respectiva Câmara em virtude de o "site" não estar disponível. Temo que, nessa estrada da comunicação, também continuem a olhar para o umbigo e a descurar a sinalização.