25 março 2005

Dia do Pai

Já passou "aquele" dia do Pai.
O de pendor comercial onde a única filiação possível se regista na oferta e na procura, sob a égide do Consumismo e da Publicidade, casamento "mais-que-perfeito" abençoado com tão profícuos partos, maternizados aos balcões de cada uma das lojas, das muiiiiitas que se engalanaram para o efeito.
O meu, não foi excepção. Com a cumplicidade de uma irmã longínqua, a filha de cá ( com o suporte materno) engendraram uma ideia prática e adequada que corporizou a "lembrança" daquele dia.
Para as minhas pedaladas, um cantil mochila XPTO... para l,5 litro de líquidos... que bastem para os meus habituais kilómetros "pró-saúde" que complementam a medicação que me traz muito "certinho e afinadinho". Sim senhor..... gostei muito e vou usá-la com muito gosto.
Não renego, portanto, a ocasião. Lembro-me, isso sim, de todos os outros dias de Pai, para trás, e anseio d'aqueloutros, para a frente, que espero sejam, ainda, muitos e muiiiitos bons.
As minhas filhas, têm-nos proporcionado ( agora somos dois dias... O Pai e a Mãe ) os melhores presentes que se possam pedir e imaginar....
Uns elos fortíssimos familiares, de grandes afectos e reconhecimentos assentes numa célula compacta, coesa e protectora, que ainda se dá pelo nome FAMÍLIA.
Nesse contexto, cá estamos todos os dias a celebrar e a lembrarmo-nos de uns.. pelos outros.
Todos os meios servem. A Net serve, o telefone serve, o abrir da porta de casa ( surpreeeeesa...cheguei ) serve, uma côr, um cheiro, um objecto, sei lá.... tudo serve.
Neste dia do Pai, que passou, tive dois presentes maravilhosos.
A filha mais nova ( dá-me licença meu Alferes ??!! ) veio uns dias para casa e inundou-nos de satisfação, alegria e boa disposição.
A filha mais velha ( nem o Atlântico obsta new yorker...) blogou sôbre este dia e ofereceu-me uma fotografia de uma pintura, quanto a mim belíssima, onde tudo está o lá...
O mar de que tanto gostamos.
A catarse da saudade sustentada por uma presença protectora de um pai agarrando filhote numa aventura que é um banho no mar, vencendo "aquelas" ondas enormes que só os olhos meninos conseguem "medir".
As cores e os traços, quase primários e singelos, a transportar as nossas mentes para uma paisagem que igualmente "pintamos" a seu tempo quiçá com que mágoas e incertezas, de um futuro que no presente coleccionamos.
Falta-nos os dias a partir de hoje.... para completar a colecção.
Esses "Cromos" ou essas "Victórias" ainda não estão à venda... A caderneta vai ter que esperar...
Filhotas....
Obrigado e Bem Hajam

"Não há machado que corte
a raíz ao pensamento
Porque é livreo como o vento....
Porque é livre !!!!

Fadalê, com amor

1 comentário:

Anónimo disse...

Foi, é e sempre será com muito Amor também, Fatinito. E isto porque, tanto a mana como eu, temos o privilégio de existir no seio de uma Família, na verdadeira acepção da palavra. Assim, quem agradece, sou eu :)